A Evangelização para o dízimo é um trabalho difícil, mas muito prazeroso para quem o faz com amor. É com alegria que na condição de missionário do dízimo nos empenhamos para conscientizar melhor aos nossos irmãos, que ainda não entenderam o que é ser dizimista, e dizimista justo. Não estamos falando em dinheiro, o que devemos nos conscientizar é que dízimo é 10% da nossa produção. Não importa se somos assalariados ou não.
Não quero servir de exemplo, mas sou um dizimista justo. Sou muito feliz por isso. Eu devolvo 10% (dez por cento) de toda minha produção, não sou assalariado, sou apenas um trabalhador rural e produzo mandioca, laranja; tenho um pequeno criatório de gado e de galinha de quintal e a devolução do meu dízimo é 10% de tudo; se vendo 10 caixas de laranjas, 1 é do dízimo, se vendo um bezerro por R$ 800,00, por exemplo, R$ 80,00 é para o meu dízimo.
Eu já fui um dizimista de taxa de contribuição por falta de consciência. Mas hoje sou muito feliz por ser justo. Exemplo, minha luta é para conscientizar a minha comunidade porque desejo ver todos felizes. Pra mim o mês começa no dia seguinte após a missa do dízimo; se eu receber qualquer quantia, em qualquer dia do mês, vai para o envelope no mesmo momento e eu nunca sei quanto é o meu dízimo quando chega o dia da missa. Cada mês o meu dízimo tem um valor que pode ser mais ou menos, depende do que eu arrecado.
Façam a experiência que as coisas vão melhorar. Mas não façam cobrando a recompensa de Deus; deixem as coisas acontecerem que vocês vão ser muito felizes. Comigo foi assim.
A nossa maior dificuldade é com os indiferentes, aqueles que dizem que são católicos mas não querem nem saber da vida da Igreja, só querem batizar os filhos e de forma irregular.
Dízimo, sinal de amor
Valter
(Missionário do dízimo e líder da comunidade Retiro de Dentro)
Imagem: Portal Nexo
Paróquia São José 